sábado, 28 de março de 2009

Solidão - Por minha autoria

Solidão? Solidão.
Melancolia? Melancolia.

Existe algo melhor que viver, estar sozinho?
Uma vida de reflexões
de filosofias
de supremacia

Viver sozinho é maravilhoso
Mas não é uma maravilhoso qualquer, como a maioria da pessoas pensam
É uma coisa mágica onde só quem é solitário entende
Sensação perfeita

Viver sozinho
Viver com você mesmo
de um jeito escandalosamente perfeito
Meu hobby?
Minha vida.

Solidão...
Ah.. Solidão
Querida
Desejada
Única companheira
Perfeita Solidão

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Existe algo melhor que a Solidão

"Você jamais terá de explicar alguma coisa que não disse."

"Falar é prata, mas o silêncio vale ouro."

"Uma pessoa madura reflete antes de falar; um tolo fala, e então reflete sobre aquilo que disse."

“Se você deseja entrar no assunto das vantagens de por que é melhor ouvir do que falar, aqui está algo para pensar...”

"Mesmo um tolo, quando segura a língua, é considerado sábio."

"A voz do tolo é conhecida por uma profusão de palavras."

"Para tudo há um tempo, e um tempo para cada propósito sob os céus... um tempo de manter o silêncio, e um tempo de falar."

"Fale pouco e faça muito."

"Uma cerca para a sabedoria é o silêncio."

"Silêncio é bom para todas as aflições."

“O Silêncio é o mais eloqüente dos discursos”

"Silêncio é bom para o sábio; e muito mais o é para o tolo."

"Quanto menos a pessoa fala, menos erra."

“Um tolo diz aquilo que sabe; um sábio sabe aquilo que diz."

"Há pessoas que tem alguma coisa a dizer, e há pessoas que têm de dizer alguma coisa."

“Um Tolo calado torna-se sábio”

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segunda-feira, 16 de março de 2009

Língua Portuguesa

Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela
Amo-se assim, desconhecida e obscura
Tuba de algo clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela,
E o arrolo da saudade e da ternura!
Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
Em que da voz materna ouvi: "meu filho!",
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!

Olavo Bilac

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domingo, 15 de março de 2009

A Palavra - Katya Favero

A palavra que sai da boca
às vezes è sã,às vezes è loca.
A palavra que sai pra fora,
não volta mais,não tem hora.

A palavra que està na expressão
è impulsiva cheia de emoção.
A palavra quando sai da cuca
no meio da discussão machuca.

A palavra que sai do coração
Para o amante ecoa como uma linda canção.
A palavra que sai para ensinar
tem poder de germinar.

A palavra que è Santa
cura ao mesmo tempo que encanta.
A palavra que sai,
vai,transforma,realiza e não volta mais.

A palavra que fica no silêncio simplesmente
è sutil e prudente.
A palavra uma vez expressa
ja foi dita,não regressa!

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sexta-feira, 13 de março de 2009

Procura da Poesia - Carlos Drumond de Andrade

Não faças versos sobre acontecimentos.
Não há criação nem morte perante a poesia.
Diante dela, a vida é um sol estático,
não aquece nem ilumina.
As afinidades, os aniversários, os incidentes pessoais não contam.
Não faças poesia com o corpo,
esse excelente, completo e confortável corpo, tão infenso à efusão lírica.

Tua gota de bile, tua careta de gozo ou dor no escuro
são indiferentes.
Não me reveles teus sentimentos,
que se prevalecem de equívoco e tentam a longa viagem.
O que pensas e sentes, isso ainda não é poesia.

Não cantes tua cidade, deixa-a em paz.
O canto não é o movimento das máquinas nem o segredo das casas.
Não é música ouvida de passagem, rumor do mar nas ruas junto à linha de espuma.

O canto não é a natureza
nem os homens em sociedade.
Para ele, chuva e noite, fadiga e esperança nada significam.
A poesia (não tires poesia das coisas)
elide sujeito e objeto.

Não dramatizes, não invoques,
não indagues. Não percas tempo em mentir.
Não te aborreças.
Teu iate de marfim, teu sapato de diamante,
vossas mazurcas e abusões, vossos esqueletos de família
desaparecem na curva do tempo, é algo imprestável.

Não recomponhas
tua sepultada e merencória infância.
Não osciles entre o espelho e a
memória em dissipação.
Que se dissipou, não era poesia.
Que se partiu, cristal não era.

Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.

Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.
Tem paciência, se obscuros. Calma, se te provocam.
Espera que cada um se realize e consume
com seu poder de palavra
e seu poder de silêncio.
Não forces o poema a desprender-se do limbo.
Não colhas no chão o poema que se perdeu.
Não adules o poema. Aceita-o
como ele aceitará sua forma definitiva e concentrada
no espaço.

Chega mais perto e contempla as palavras.
Cada uma
tem mil faces secretas sob a face neutra
e te pergunta, sem interesse pela resposta,
pobre ou terrível que lhe deres:
Trouxeste a chave?

Repara:
ermas de melodia e conceito
elas se refugiaram na noite, as palavras.
Ainda úmidas e impregnadas de sono,
rolam num rio difícil e se transformam em desprezo.

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quinta-feira, 5 de março de 2009

Primeira Semana no IFBA

As primeiras aulas são sempre as mais esperadas; No IFBA as coisas não são diferentes, quando se espera professores novos, por exemplo, a expectativa de encontra-los é enorme (pelo menos para a maioria dos alunos), pois ninguém procura um professor "casca grossa".

Ao entrar no IFBA, antigo CEFET-BA, as emoções são incontroláveis. Na realidade não se sabe ao certo quais são as sensações do momento. O que se sabe é que uma vez lá dentro a sua vida vai mudar pra sempre.

Os primeiros contatos são superficiais. Só conversamos com quem conhecemos. Procuramos encontrar colegas dos antigos colégios, de cursos e de conhecidos. Portanto não se tem muitas pessoas para conversar. Todavia, isto não é motivo para desanimar, pois não é a toa que que existem outras pessoas ou grupos "solitários", amigos se fazem a todo momento independentemente das circunstancias.

O IFBA é um lugar gigantesco, cheio de lugares para se frequentar (é frequentar sem trema, mesmo). O primeiro ambiente que tive contato foi o auditório. Um lugar como este para quem tem o costume de se apresentar em público é o máximo. Um calouro (um novato, como eu) ao chegar num determinado ambiente só pensa como será daqui para frente. E nada melhor do que procurar se "enturmar" com os veteranos; O segundo lugar que tive contato foi a cantina, nada a falar a respeito dela, apenas que é um lugar onde nos distraímos com fastfoods e outras besteiras; O último e mais importante lugar é a sala de aula, como sendo o lugar mais importante, ela merece um parágrafo próprio.

A sala de aula é um lugar como todos os outros, só que com um "ar" diferente. Um lugar como este tem que ter um diferencial, pois é lá que eu passarei a maioria do momentos bons e ruins, quando eu falo a maioria dos momentos é porque existe também o auditório, o pátio, a portaria e a cantina. Faces novas são predominantes, e as conhecidas são poucas, se contam numa mão só. A parte mais difícil com os colegas novos é decorar o nomes de todos, se bem que quando associamos a pessoa à alguma coisa, isso pode se tornar mais fácil. Depois de decorar os nomes dos alunos, a segunda parte e não menos importante é "puxar o saco dos professores", fazer cara de bom menino e procurar ser o mais gentil possível, só para fazer média. ^^

Falando em Professores, todas as minhas expectativas foram alcançadas... Sempre se tem um professor que é parente de alguém conhecido, que você adora (não o professor, mas a matéria), que você acha o máximo e que um que você odeia, ou como professor ou por escolher aquela disciplina entediante.

Na primeira semana no IFBA, Campus Eunápolis, a pior parte é aquela em que os parentes e conhecidos parecem que só tem duas perguntas para te fazer (parece que todos eles combinaram para te encher o saco): - E ai, Como está sendo lá, no CEFET (os ignorantes, perguntam CEFET, e eu tenho que corrigir toda hora, "Não é CEFET, e sim IFBA")?; E lá como é, isto é, lá é muito puxado? (Será que eles não sabem que na primeira semana nunca tem nada? E o aluno ainda não tem como saber se lá é o ensino é muito concentrado ou não).

Bem, os primeiros 7 ou 8 dias no IFBA (antigo CEFET-BA) são bem diferentes dos restantes dias do ano, muita agitação, euforia, emoções que ainda não experimentamos. Atitudes maduras e racionais são geralmente referenciadas, pois é bom causar uma boa impressão para/com sua nova sociedade. Sempre procuro interagir com antigos e novos alunos e com todo o corpo docente, com o objetivo de procurar um bom relacionamento com a sua mais nova esfera social. E sempre procurar ter boas atitudes dentro e fora do recinto de estudo.

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