terça-feira, 30 de junho de 2009

Vídeo > Havaianas Comercial

O que é Variedade Linguística?
qual é o modo >>Certo<<>>errada<

O link do vídeo:
http://www.youtube.com/watch?gl=BR&hl=pt&v=q-6UIrdEDR4

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segunda-feira, 29 de junho de 2009

Vale a pena... De volta a Abril

Confira dez perguntas com respostas óbvias, mas que muitos insistem em perguntar.

1. Quando te vêem deitado, de olhos fechados, na sua cama, com a luz apagada e te perguntam:
- Você tá dormindo?
- Não, to treinando pra morrer!

2. Quando a gente leva um aparelho eletrônico para a manutenção e o técnico pergunta:
- Ta com defeito?
- Não, é que ele estava cansado de ficar em casa e eu o trouxe para passear.

3. Quando está chovendo e percebem que você vai encarar a chuva, perguntam:
- Vai sair nessa chuva?
- Não, vou sair na próxima.

4. Quando você acaba de levantar, aí vem um idiota (sempre) e pergunta:
- Acordou?
- Não. Sou sonâmbulo!

5. Seu amigo liga para sua casa e pergunta:
- Onde você está?
- No Pólo Norte! Um furacão levou a minha casa pra lá!

6. Você acaba de tomar banho e alguém pergunta:
- Você tomou banho?
- Não, mergulhei no vaso sanitário!

7. Você tá na frente do elevador da garagem do seu prédio e chega um que pergunta:
- Vai subir?
- Não, não, to esperando meu apartamento descer pra me pegar.

8. O homem chega à casa da namorada com um enorme buquê de flores. Até que ela diz:
- Flores?
- Não! São cenouras.

9. Você está no banheiro quando alguém bate na porta e pergunta:
- Tem gente?
- Não! É o cocô que está falando!

10. Você chega ao banco com um cheque e pede pra trocar:
- Em dinheiro? ?
- Não, me dá tudo em clipes!

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sexta-feira, 19 de junho de 2009

Tema: Capão Pecado

Leitura é algo que impressiona todos. Quando a leitura é algo que marca e mostra a realidade como ela realmente é, o texto fica muito mais atraente e inteligente, independentemente da idade a quem o texto é destinado. E é isso o que Capão Pecado de Férrez passa ao seu leitor.

Com uma linguagem atual e inteligente Férrez mostra a sociedade como ela realmente é, e não com uma visão conotativa da realidade.

Tirando o exemplo de Rael, um rapaz que é pobre e que tem muitas realizações durante alguns momentos da trama. Quando adulto se apaixona pela namorada do seu melhor amigo, o que demonstra ser o maior, e talvez o único, pecado do jovem até o momento. Apesar do esforço em resistir a paixão ele se entrega e se casa com Paula. Tem filhos. E separam-se por que fora traído. Dominado pelo desejo de vingança ele faz justiça com as próprias mãos o que o leva para cadeia. E lá dentro, morre.

O exemplo que tiramos com Rael é que apesar de ser no princípio quase “perfeito” ele optou pela marginalização, ficar à margem da sociedade. Também nos leva à questão: Qual a função da nossa existência? Esta Pergunta é sem resposta, talvez exista, pois é muito mais ampla dos que as palavras, que uma folha de papel, pois a existência é de cada um. Para que ela serve? Cada um deve decidir, apesar de não sabermos ao certo a resposta.

Palavras Chave: Decisão, Existência, Marginalidade e Identidade.

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terça-feira, 16 de junho de 2009

Gramática: Descritiva e Normativa

Descritiva:

A gramática descritiva é uma gramática que se propõe a descrever as regras de como uma língua é realmente falada, a despeito do que a gramática normativa prescreve como "correto". É a gramática que norteia o trabalho dos linguistas que pretendem descrever a língua tal como é falada.
As gramáticas descritivas estão ligadas a uma determinada comunidade linguistica e reúnem as formas gramaticais aceitas por estas comunidades. Como a língua sofre mudanças, muito do que é prescrito na gramática normativa já não é mais usado pelos falantes de uma língua. A gramática descritiva não tem o objetivo de apontar erros, mas sim identificar todas as formas de expressão existentes e verificar quando e por quem são produzidas.

Normativa:
Chama-se gramática normativa a gramática que busca ditar, ou prescrever, as regras gramaticais de uma língua, posicionando as suas prescrições como a única forma correta de realização da língua, categorizando as outras formas possíveis como erradas.
Frequentemente as gramáticas normativas se baseiam nos dialetos de prestígio de uma comunidade linguistica.
Embora as gramáticas normativas sejam comuns no ensino formal de uma língua, a sociolinguistica vem favorecendo o estudo da língua como ela realmente é falada, e não como ela deveria ser falada.

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segunda-feira, 15 de junho de 2009

Não faças versos sobre acontecimentos.

Não há criação nem morte perante a poesia.

Diante dela, a vida é um sol estático,

não aquece nem ilumina.


As afinidades, os aniversários, os incidentes pessoais não contam.

Não faças poesia com o corpo,

esse excelente, completo e confortável corpo, tão infenso à efusão lírica.



Tua gota de bile, tua careta de gozo ou de dor no escuro

são indiferentes.

Nem me reveles teus sentimentos,

que se prevalecem do equívoco e tentam a longa viagem.

O que pensas e sentes, isso ainda não é poesia.



Não cantes tua cidade, deixa-a em paz.

O canto não é o movimento das máquinas nem o segredo das casas.

Não é música ouvida de passagem, rumor do mar nas ruas junto à linha de espuma.


O canto não é a naturezanem os homens em sociedade.

Para ele, chuva e noite, fadiga e esperança nada significam.

A poesia (não tires poesia das coisas)elide sujeito e objeto.

Não dramatizes, não invoques,não indagues.

Não percas tempo em mentir.



Não te aborreças.

Teu iate de marfim, teu sapato de diamante,vossas mazurcas e abusões, vossos esqueletos de família


desaparecem na curva do tempo, é algo imprestável.

Não recomponhastua sepultada e merencória infância.

Não osciles entre o espelho e amemória em dissipação.

Que se dissipou, não era poesia.

Que se partiu, cristal não era.

Penetra surdamente no reino das palavras.

Lá estão os poemas que esperam ser escritos.



Estão paralisados, mas não há desespero,há calma e frescura na superfície intata.

Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.

Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.

Tem paciência se obscuros.



Calma, se te provocam.

Espera que cada um se realize e consumecom seu poder de palavrae seu poder de silêncio.

Não forces o poema a desprender-se do limbo.


Não colhas no chão o poema que se perdeu.

Não adules o poema.

Aceita-ocomo ele aceitará sua forma definitiva e concentradano espaço.

Chega mais perto e contempla as palavras.

Cada umatem mil faces secretas sob a face neutrae te pergunta, sem interesse pela resposta,pobre ou terrível, que lhe deres:Trouxeste a chave?



Repara:ermas de melodia e conceitoelas se refugiaram na noite, as palavras.

Ainda úmidas e impregnadas de sono,rolam num rio difícil e se transformam em desprezo.

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Segredo- Carlos Drummond de Andrade

A poesia é incomunicável.

Fique torto no seu canto.

Não ame.
Ouço dizer que há tiroteio
ao alcance do nosso corpo.

É a revolução?

o amor?

Não diga nada.

Tudo é possível, só eu impossível.

O mar transborda de peixes.

Há homens que andam no mar

como se andassem na rua.

Não conte.

Suponha que um anjo de fogo

varresse a face da terra
e os homens sacrificados
pedissem perdão.

Não peça.





Carlos Drummond de Andrade

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Versos - Poemas concretistas

OVER

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NCA

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sexta-feira, 12 de junho de 2009

Tema: Análise do filme billy Eliot

Paradigma, exemplo, modelo, exemplar, protótipo. Existem paradigmas que sobrevivem a décadas em nossa sociedade. Homem, que é homem luta boxe, joga futebol e fala palavrão; Mulher tem que ser meiga frágil e gostar de flores. Será que tudo tem que ser sempre como manda o figurino? O Filme Billy Eliot nos leva a essa questão.

Billy é um garoto que fazia aula de boxe, numa academia, quando se apaixona pela arte de fazer balet. Ele se encontra como pessoa durante as aulas de balé. Apesar de seu pai ser terminantemente contra o esporte, Billy recebe todo o apoio da professora.

Pessoas que vão contra esses modelos sociais são discriminadas, por serem diferentes. A sociedade nos quer como máquinas que servem apenas para servir o sistema. O filme nos revela que devemos ir contra certos exemplares sociais e seguir realmente o que queremos. Que apesar de fazermos parte do sistema nós temos que procurar um lugar de diferença. Evidencia-nos que as diferenças são importantes, e que devem ser praticadas.

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quarta-feira, 10 de junho de 2009

Mês de Imagens


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quarta-feira, 3 de junho de 2009

Glauco Mattoso e Seus Sonetos

SONETO 951 NATAL

Nasci glaucomattoso, não poeta.
Poeta me tornei pela revolta
que contra o mundo a língua suja solta
e a vida como báratro interpreta.

Bastardo como bardo, minha meta
jamais foi ao guru servir de escolta
nem crer que do Messias venha a volta,
mas sim invectivar tudo o que veta.

Compenso o que no abuso se me impôs
(pedal humilhação) com meu fetiche,
lambendo, por debaixo, os pés do algoz.

Mas não compenso, nem que o gozo esguinche,
masoca, esta cegueira, e meus pornôs
poemas de Bocage são pastiche.

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O que é Menestrel?:


Menestrel, na Europa Medieval era o poeta bardo cuja performance lírica referia a histórias de lugares distantes ou sobre eventos históricos reais ou imaginários. Embora criassem seus próprios contos, muitas vezes memorizavam e floreavam obras de outros. À medida que as cortes foram ficando mais sofisticadas, os menestréis eram substituídos por torvadores, e vários deles tornaram-se errantes, apresentando-se para a população comum, tornado assim os divulgadores das obras de outros autores.

Deacordo com o site Wikipédia.

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Para Professor o link sobre Glauco Mattoso...

http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/sao_paulo/glauco_mattoso2.html

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Sem fantasia - Chico Buarque de Holanda

Vem, meu menino vadio
Vem, sem mentir pra você
Vem, mas vem sem fantasia
Que da noite pro dia
Você não vai crescer
Vem, por favor não evites
Meu amor, meus convites
Minha dor, meus apelos
Vou te envolver nos cabelos
Vem perder-te em meus braços
Pelo amor de Deus
Vem que eu te quero fraco
Vem que eu te quero tolo
Vem que eu te quero todo meu

Ah, eu quero te dizer
Que o instante de te ver
Custou tanto penar
Não vou me arrepender
Só vim te convencer
Que eu vim pra não morrer
De tanto te esperar
Eu quero te contar
Das chuvas que apanhei
Das noites que varei
No escuro a te buscar
Eu quero te mostrar
As marcas que ganhei
Nas lutas contra o rei
Nas discussões com Deus
E agora que cheguei
Eu quero a recompensa
Eu quero a prenda imensa
Dos carinhos teus
E agora que cheguei
Eu quero a recompensa
Eu quero a prenda imensa
Dos carinhos teus

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Chico Buarque de Holanda - Atrás da Porta

Quando olhaste bem nos olhos meus
E o teu olhar era de adeus
Juro que não acreditei, eu te estranhei
Me debrucei sobre teu corpo e duvidei
E me arrastei e te arranhei
E me agarrei nos teus cabelos
Nos teu peito, teu pijama
Nos teus pés ao pé da cama
Sem carinho, sem coberta
No tapete atrás da porta
Reclamei baixinho
Dei pra maldizer o nosso lar
Pra sujar teu nome, te humilhar
E me vingar a qualquer preço
Te adorando pelo avesso
Pra mostrar que ainda sou tua

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'Hell' - Hieronymus Bosh

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'The Last Judgement' - Hieronymus Bosch

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'Garden of Earthly Delights' - Hieronymus Bosh

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Charges de Millôr Fernandes

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Fábulas de Millôr Fernandes

A Baposa e o Rode

Millôr Fernandes


Por um asino do destar, uma rapiu caosa, certo dia, num pundo profoço, do quir não consegual saiu. Um rode, passi por alando, algois tum depempo e vosa a rapendo foi mordade pela curiosidido. "Comosa rapadre" -- perguntou -- "que ê que vocé esti faza aendo?". "Voção entê são nabe?" respondosa a mapreira rateu. "Vem aí a mais terrêca sível de tôda a histeste do nordória. Salti aquei no foço dêste pundo e guardarar a ei que brotágua sim pra mó. Mas, se vocér quisê, como e mau compedre, per me fazia companhode". Sem pensezes duas var, o bem saltode tambou no pundo do foço. A rapaente imediatamosa trepostas nas coulhes, apoifre num dos xides do bou-se e salfoço tora do fou, gritando: "Adrade, compeus".

MORAL: Jamie confais em quá estade em dificuldém.

FOPOS DE ESÁBULA (Uma tentativa B.N. (Bossa Nova) de escrever as fábulas de Esopo na linguagem do tempo em que os animais falavam).


A Viúva


Quando a amiga lhe apresentou o garotinho lindo dizendo que era seu filho mais novo, ela não pôde resistir e exclamou: " Mas como, seu marido não morreu há cinco anos?" "Sim, é verdade" — respondeu então a outra, cheia daquela compreensão, sabedoria e calor que fazem os seres humanos — "mas eu não".

MORAL: Não morre a passarada quando morre um pássaro.


Millôr Fernandes
nos delicia com duas de suas "Fábulas Fabulosas", José Álvaro Editor - Rio de Janeiro,1964, págs. 133 e 125, respectivamente. A baposa e o rode" mostra toda a inventividade desse insuperável escritor, pintor, tradutor, jornalista, teatrólogo, etc, etc.

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